21.4.24

Words and minds


Realize that everything connects to everything else: illiteracy and fascism.

Por que não me ufano


No Brasil a crise é sempre negativa porque seu povo não consegue resolver as contradições sociais inerentes ao subdesenvolvimento intelectual. A falação de merda fica por conta do fascista que grita que precisamos de homens com testosterona.

Não podemos mudar a sociedade se, ao mesmo tempo, não transformarmos a mentalidade dos colonizados do terceiro mundo.

20.4.24

Por que não me ufano


O educando periférico não é um sujeito de sua formação, mas objeto de disciplina, falta compreender a razão de ser do próprio desenvolvimento intelectual e entender o papel da escola como reprodutora da ideologia dominante; educadores, assim como políticos, buscam apenas o populismo. Ser amado pelas criaturas carentes. 

No mais, é a velha malandragem de usar as estruturas públicas para se dar bem.

Por que não me ufano


Pensemos a periferia do capitalismo sobre dois principais tópicos, o feudo está custando caro para ficar moderno:

O projeto de refundação sociobiológica nazista e o discurso cerceador e genocida da classe dominante.

De resto, poderíamos praticar a antropologia histórica do crer, os servos continuam acorrentados nas pautinhas morais da classe dominante. Costumes da "malandragem". Tudo para angariar votos.

19.4.24

Prefácio


Eles eram garbosos, brilhantes, inteligentes e cultos. São culpados pela morte de várias centenas de milhares de pessoas. Este livro conta sua história. Ele é fruto de uma tese de doutorado redigida entre 1997 e 2001. "Os intelectuais do serviço de informação da SS, 1900-1945. Sua finalidade era estudar um grupo de oitenta indivíduos com formação universitária, economistas, advogados, linguistas, filósofos, historiadores e geógrafos, alguns deles tendo seguido carreiras universitárias paralelamente a uma atividade de construção dogmática, vigilância política e informação interna ou externa, na esfera dos órgãos de repressão do Terceiro Reich - em especial do Serviço de Segurança (SD) da SS -, e que, em sua maioria, envolvem-se a partir de junho de 1941 na tentativa nazista de extermínio de judeus da Europa do Leste, no âmbito das unidades móveis de matança denominadas "Einsatzgruppen".

18.4.24

Problemática


Em que consiste e onde se situa a dificuldade do texto de Karl Marx?

Tenda dos milagres


Para ter empatia com a psique do "povo brasileiro" é preciso comunicar-se infantilmente.

17.4.24

Por que não me ufano


A voz estudantil não se manifestou de maneira decisiva contra a militarização das escolas. Voz indecisa demais para se fazer ouvir. O estudante não examinou a fundo a verdadeira questão da educação.

O estudante não luta pelo desenvolvimento da consciência crítica, não se encontra no campo das artes, não está ao lado dos escritores. É uma criança mimada e estragada de todos os partidos, religiões e influencers; privada de fundamento, lhe resta a estranheza hostil e a incompreensão perante a vida.

A escola da periferia do capitalismo jamais será um espaço de permanente revolução intelectual.


Por que não me ufano

O estudante não está comprometido com a existência crítica, do trabalho estudantil não resultou nenhuma renovação de conceitos e da própria apreciação literária.


Por que não me ufano


Os estudantes não conseguiram dar forma às suas consciências, por isso viram iscas fáceis de fascistas.

Os delinquentes (e seus familiares) não têm como objetivo fundar uma sociedade com desígnios verdadeiramente sérios.

A vida dos estudantes


O que testemunha a degradação não é a conformidade da universidade com o Estado - o que não combinaria mal com a barbárie "honesta" - mas sim a garantia e a doutrina de liberdade de uma ciência da qual se espera, com naturalidade brutal, que conduza os seus adeptos à individualidade social e ao serviço público. De nada adianta tolerar as mais livres concepções e teorias - tanto quanto as mais rigorosas - trazem consigo e se negue ingenuamente esse imenso abismo através da ligação da universidade com o Estado. É equivocado desenvolver exigências isoladamente enquanto o espírito de sua totalidade se mantiver vedado a cada uma dessas exigências em sua realização, e um fato apenas deve ser destacado como notável e espantoso: como na instituição acadêmica a totalidade dos alunos e professores, à semelhança de um gigantesco jogo de esconde-esconde, passam uns pelos outros e nunca se enxergam. Aqui o estudantado, que não ocupa cargos públicos, fica sempre atrás do professorado, e a base jurídica da universidade, personificada no ministro da Cultura, nomeado não pela universidade mas pelo soberano, é uma correspondência semivelada da burocracia acadêmica com os órgãos estatais, passando por cima das cabeças dos estudantes (e, em casos raros e felizes, também dos professores).

A submissão acrítica e inerte a esse estado é um traço essencial na vida dos estudantes.


Universidade ou tenda dos milagres?

 

As formigas supercrédulas preferem o reino da bandidagem ao concreto da civilidade.

Deus no comando


Pastor Jorge Santos foi condenado a 16 anos e 6 meses por participação no 8 de Janeiro. O religioso sem instrução só poderia entrar para a bandidagem. A religião não torna o homem melhor.

Tabu da erva do diabo


O Brasil não é um país capitalista como são os Estados Unidos. Brasil é um país dependente, semicolonial, cheio de sobrevivências pré-capitalistas: escravista ou feudal.

Em relação aos EUA, o Brasil está muito, muito atrasado. 

Os objetos de escolha estão predeterminados, a juventude não tem muita opção. Alternativamente, nada. Os jovens sem futuro podem ser escravos numa das empresas de Arthur Lira, se optarem por um salário mínimo que não cobre os custos de moradia.

16.4.24

Psicologia dos povos primitivos


Superficialidade discursiva
proclamada como fanatismo.

A fissura na psique nacional continua a se alargar 
e a razão não consegue penetrar 
nos circuitos alienados do subterrâneo.

Une Charogne

Charles Baudelaire
1821 - 1867

Rappelez-vous l'objet que nous vîmes, mon âme / Ce beau matin d´ête si doux: / Au détour d'un sentier une charogne infâme / Sur un lit semé de cailloux

Tabuleta nova


Não tarda muito para os criminosos de colarinho branco fundarem um partido social-democrata sionista trabalhista.

Seu lema: o mandato não é a nossa bíblia, mas a bíblia é o nosso mandato.

Ethnic cleansing


O sionismo, hoje mais do que nunca, visto que os representantes da elite do atraso estenderam a bandeira de Israel no varal de roupas sujas das redes sociais, é a ideologia dominante do Estado brasileiro. As gestões estatais estão pautadas por uma filosofia nacionalista e uma prática segregacionista e fascista.

Por que não me ufano


A morte dos pobres do terceiro mundo: consolo e expansão da classe dominante sionista.

15.4.24

Corrupção


A distinção entre o que é público e o que é privado não foi traçada claramente na periferia do capitalismo. Por isso o interesse privado sobre o público é dominante. Muitos querem explorar cargos públicos em proveito próprio. O resto é desvio de "padrão oficial".

Por que não me ufano


Nenhum perspectiva de mudança revolucionária está no horizonte do Brasil.

The englishwoman's garden


 

The unsophisticated country


O inferno repressivo dos cristãos não tem fim.

A religião é o câncer moral do homem moderno e que assim como o câncer tem diversas formas.

As formas de sociabilidade também tem sua história fascista, sua herança comportamental. 

Não podemos ler como se estivéssemos rasgando as entranhas de um animal.

Brasil: colônia fascista


O presidente da comissão de educação não possui experiência literária alguma, mas falas vagas, vocabulário e pose de fascista, e sua direção não possui embasamento teórico. 

Os fascistas do cristianismo colocaram o incompetente para acabar de vez com o acesso ao ensino crítico.

Por que não me ufano


O brasileiro está adormecido à normalidade, se esqueceu de refletir para além do pacote de regulamentos, perdeu o hábito de questionar, não sabe mais se perguntar quem é. 

A indiferença dos colonizados não carrega desgosto, raiva, consciência histórica.

Uma infinidade de problemas que existem e ninguém é capaz de resolver.

Por que não me ufano


Na periferia do capitalismo é impensável discutir estudiosos e escritores.

deus no comando


Não precisa mais saber escrever. Na prova da seleção para comunicador estatal não caiu redação. Referências fundamentais da pesquisa acadêmica não fazem sequer parte da bibliografia dos concurseiros. Conteúdo teve o seu fim em regulamentações coercitivas e conhecimentos gerais chinfrins.

As ideias poderiam estar fora do lugar, mas elas deixaram de existir. Cada um por si na romaria da miséria intelectual.

Bancada de produção de textos não serve para elaborar um enunciado de redação.

Por que não me ufano


Na periferia do capitalismo é impensável discutir estudiosos e escritores.

11.4.24

A young man reading at candlelight

Matthias Stom | 1630

Houve duas épocas principais
na história da leitura,
antes e depois da eletricidade.


O que há em um nome de rua?

 

A importância da internet na disseminação de mitos e baixeza de pensamento precisa ser lembrada. Nunca esquecer.

Os fascistas continuam na folha de pagamento do Estado brasileiro. Precisa lembrar?

Voices of reason


Se o ateísmo é a atitude natural e espontânea do ser humano, a crença nos deuses apenas se torna um hábito quando legitimada pelo poder e incutida pela educação.

O fim da história e o conflito inevitável de civilizações só serão possíveis se chegar ao seu termo a destruição da razão, destruição que tem vindo a ser realizada em nome da fé.

A razão é intimada a ceder o seu lugar à fé e a filosofia à religião, tão belicosos se mostram os atuais fundamentalismos cristãos, judaico e islâmico.

Manuel Dias Duarte

10.4.24

Education for critical democracy

 

In Greek paideia, the entire network of institutions, the polis, was thought of as an educator.

The schools provide the best preparation for everybody for a complicated world, are the logical haven for unemployed youth, can equalize opportunity for the underprivileged, administer research in all fields,  and  be  the  indispensable  mentor  for  creativity,  business-practice,  social  work,  mental  hygiene,  genuine literacy –name it, and there are credits for it leading to a degree. The schools offer very little evidence of their unique ability to perform any of these things –there is plenty of evidence to the contrary –but they do not need to offerevidence, since nobody opposes them or proposes alternatives.

Lessons


A inter-relação entre as massas de seres humanos não pode deixar de produzir a fermentação intelectual que é a condição fundamental da hegemonia crítica

Apologéticas e panegíricos não fermentam nem mesmo o pão. 

A civilização nasce da arte de viver dialeticamente a geografia provinciana.

Latifúndio da comunicação


Para a grande maioria dos brasileiros, liberdade de expressão significa baixeza de pensamento.

Por que não me ufano

A patologia poderia ser apenas o vómito religioso da vovó, mas a loucura é mais profunda, o manicômio tem muros altos e longos, um sistema econômico assimétrico e está englobada numa superestrutura bullshit.

Essa dissonância cognitiva - que anda desenvolvendo tumores cerebrais -, me faz lembrar biblicamente da professora que nunca ouviu o nome de Fernand Deligny, entre outros pesos leves da literatura crítica e filosófica, mas levava Hitler quentinho dentro do coração teísta.

Antes das aulas, a carolinha olhava para o teto com infiltração da turma B-C e pedia licença para o espírito santo.


Dialética da escola-prisão


São Paulo: pouco mais de duas mil escolas têm um cômodo chamado biblioteca e quase dezessete mil não possuem as estantes.

O estudante mais curioso não encontrará bibliografia relevante nas ruínas que estão de pé, caso venha encontrar a porta aberta e bibliotecários leitores. 

Não haverá povo leitor em cujos estados são administrados por milicianos sionistas. Muito menos leitores profissionais. Estruturas físicas que poderíamos nomear de pontos de cultura não fazem parte do construtivismo subdesenvolvido.

Dialética da escola-prisão


Os incompetentes treinados são incapazes de levantar bibliotecas e livrarias nos distritos, nos bairros e grotões da periferia do capitalismo.

Circula pela rede social uma tabela do censo de 2023 sobre existência de bibliotecas em escolas públicas. Veja a loucura: no Brasil há 43.101 estabelecimentos com bibliotecas e 95.213 estabelecimentos sem biblioteca. Os subdesenvolvidos não praticam cinquenta minutos de leitura, sem contar a má qualidade das referências que predicam a cabeça da juventude. 

A militarização das escolas é apenas a ponta do iceberg do fascismo brasileiro.

9.4.24

Por que não me ufano


A mente dos tecnocratas subdesenvolvidos está viciada em sistema de classificações.

Teocracia


Barroso soltou esta pérola em ordem do feudalismo nacional: A intolerância religiosa não é característica do povo brasileiro. O bacharel acha que vive na Finlândia.

Sob tantos problemas sociais, a prioridade do STF foi discutir a permissão de trajes religiosos em fotos oficiais.

No mais, viver no Brasil é prejudicial à saúde mental.

Why brazilians are not taught biology?

A gramática e a lógica darwinianas não fazem parte da linguagem cotidiana da maioria dos professores brasileiros. Classe docente não consegue encontrar um enunciado que transmita a visão científica do mundo.


Bibliography


‘The’ eye, legendarily difficult though its evolution sometimes seems, has actually evolved at least forty and probably sixty times independently all around the animal kingdom.

Infocracia



8.4.24

Vié de Jésus

Somente mediante o amor podemos aproximarmos do coração do leproso.


Latifúndio da comunicação


As pessoas estão perdendo seus tempos com assuntos banais e acríticos no ambiente digital. As falas vazias ocorrem até entre os "educadores" em suas redes socias. 

É um caráter de insignificância, mas que se espalhou como se fosse virtude por todo o Brasil. Preocupante.

Teocracia


A psicose decididamente bélica da ralécracia se alastrou como um tumor cerebral. 

O caráter do brasileiro foi construído sob uma prática habitual de exploração, de alienação, de código e da falsa ideia de si.

Teocracia


O cidadão abastado pode até cercar os hectares, agora se a fazenda será uma universidade ou uma paróquia dependerá da bagagem literária de cada um, se é que podemos falar de leitura neste país.

Bullshit


No mínimo horripilante a conversa de grupo da SEED gospel no whatsApp. Os incompetentes treinados não utilizam o canal de comunicação para fundamentar ao menos o seu próprio discurso.

Eu nunca li, em brevíssimo tempo, tanta falação de merda na rede de deseducadores da gospel SEED. Literalmente merda escorrendo dos dedos.

Isso que se convencionou chamar de classe docente anda muito desorganizada e pouquíssimo fundamentada. O grupo de comunicadores de bosta não usa a rede sequer para debater referência bibliográfica, que seria uma prática bem comum de profissionais competentes. 

Os incompetentes treinados entram burros e saem idiotas da escola.

A formação continuada da classe docente não melhora o discurso dos seus apologéticos, a linguagem da base está corrompida.

Plutocracia


Discriminando os cidadãos em cidadãos privilegiados e não privilegiados, criando "carne humana" de alto preço e "carne humana" barata, o Poder seleciona os seus mortos.

O culto do povo brasileiro pela autoridade deriva de condições históricas cujo ciclo está muito longe de terminar. Os brasileiros têm o culto por uma autoridade abstrata que tomou o lugar das várias autoridades concretas que por séculos os oprimiram. Não há justiça.

Em Estados fascistas o objetivo da censura não é o de punir ofensas e falações de merda, mas opiniões com fundamento.

Droga e cultura


Por que as pessoas tomam drogas? Não compreendo, mas de certo modo explico. As pessoas se drogam por falta de cultura. Falo, evidentemente, da grande maioria ou da média dos drogados. É claro que quem toma drogas o faz para preencher um vazio, a ausência de alguma coisa, que causa desânimo e angústia. É um substituto da magia. Os primitivos estão sempre diante desse terrível vazio em seu íntimo. O medo da perda da própria presença; e os primitivos, precisamente, preenchem esse vazio recorrendo à magia, que o explica e o preenche.

No mundo moderno, a alienação devida ao condicionamento da Natureza é substituída pela alienação devida ao condicionamento da sociedade: passado o primeiro momento de euforia (iluminismo, ciência, ciência aplicada, comodidade, bem estar, produção e consumo), o alienado começa a se sentir sozinho consigo mesmo: portanto, como o primitivo, ele se sente aterrorizado pela ideia da perda da própria presença.

A ação tem sempre uma função similar à droga: agir antes de pensar. Também o trabalho que serve para produzir é uma espécie de droga. O que salva da droga propriamente dita (ou seja do suicídio) é sempre uma forma de segurança cultural. Drogar-se é um fenômeno dos que são culturalmente inseguros. A passagem de uma cultura humanista para uma cultura técnica coloca em crise a própria noção de cultura. É por isso que há tantos jovens que tomam drogas.

Carecer de certezas culturais e, portanto, da possibilidade de preencher o próprio vazio de alienado, se não de outro modo, por meio da auto-análise e da consciência (individual ou de classe), significa - em termos banais - ser também ignorante. Com efeito, a crise da cultura faz com que muitos jovens seja literalmente ignorantes. Em suma: que não leiam mais, ou que não leiam com profissionalismo.

E mais: os jovens ignorantes que não tomam drogas, e que talvez se droguem através da ação política especializada (que é uma forma particular de ignorância), são com muitas frequência maus, desumanos, impiedosos, desagradáveis: precisamente como a cruel cultural técnica neocapitalista (contra a qual lutam) quer que eles sejam.

Ao contrário, os jovens ignorantes que se drogam são, em geral, bons, doces, piedosos, cheios de caridade, apostólicos, armados, passivos-agressivos, confiantes (precisamente como os primitivos): a sua contestação in re, ou seja, no próprio corpo, é muito mais terrível e comovente. Eles, sim: se fosse capazes, estariam no pleno direito de atirar a primeira pedra. Ao contrário dos extremistas primeiros da classe, que falam como (maus) livros impressos, eles queimaram as pontes: tornaram impossível para si qualquer possibilidade de integração.

Todavia a sua revolta - ainda que terrível e comovente - é inútil: precisamente porque privada de cultura ou fora da cultura. No fim das contas, é fácil ser bom e doce como os primitivos; é fácil ser piedosos por causa do terror que provém do vazio em que se vive.

Por outro lado (e esta é a conclusão desesperadora), libertar-se dessa falta de cultura ou de interesse cultural parece algo impossível; com efeito, ela provém, provavelmente, de um sentimento mais geral de medo do futuro. Jamais, como nestes anos (nos quais a previsão tornou-se ciência), o futuro foi fonte de tanta incerteza, foi tão parecido com um pesadelo indecifrável.

Pasolini
1922 - 1975

Happycracia

Existencil

É óbvio que existe uma literatura de massa, comercial e de entretenimento.

Existe uma indústria que não para de construir mundos míticos, não é apenas distração. É o espetáculo do monoteísmo. E a sociedade que foi condicionada a sustentar uma elite perversa e muito feudal.

Teocracia


Os agentes do Estado brasileiro continuam enganando e exterminando o povo.

As forças militares de Israel não matam os israelenses, em outra mão as milícias sionistas de Tarcísio de Freitas exterminam a própria população.

Cada um por si na romaria da miséria. Nenhum Estado brasileiro é democrático.

Teocracia


Os partidos políticos estão apenas dividindo as fatias das facções do cristianismo. Eleições na boca só se fala em fé e milagres. A patologia crônica do colonizado. Nada está a ser construído com valores iluministas e dialéticos. Os grotões continuam sem livrarias e outros espaços de cultura. É cada um por si na romaria da miséria.

7.4.24

Apologéticas e estupidez


O novo slogan da FSP, "A fé como valor político", está ficando a cada dia mais fácil do que parece trapacear o terceiro mundista. Sem contar a experiência de linguagem reduzida a versículos bíblicos que transforma o cidadão passivo em escravo do senhor. Os jornais estão em pleno vapor lançando seus nóias de Cristo. A máquina de estupidez não para.

Os provincianos se intitulam de servos.

Por que não me ufano


Falta abolir a estupidez e as apologéticas para a seleção de comunicadores profissionais. Se é possível falar de produção de conteúdo na periferia do capitalismo.

Por que não me ufano


Prova de concurso público na forma de ensino médio para uma vaga na assembleia legislativa teve trecho bíblico e nenhum excerto de Eric Hobsbawm, só para mencionarmos um historiador pop.

Pergunta meramente retórica, será que os deputados e o secretário de educação provincianos conseguiriam responder as questões do ensino básico? Aproveitando, virou lei a obrigação semanal de exame toxicológico dos "homens públicos"?

Conhecimentos gerais do provinciano não tem uma referência bibliográfica.

A seleção dos futuros funcionários públicos está sendo rigorosa.

Periferia do capitalismo


O inferno dos cristãos corresponde a uma situação econômica de escassez. Os habitantes do terceiro mundo não conhecem absolutamente nada de sua religião e vivem eternamente no mar de sofrimentos. Ethos de um povo desorganizado e um sistema competitivo que coloca todos contra todos.

Enquanto os cidadãos não se organizarem para acabar com o sistema de competição a ideia de inferno como lugar de sofrimento punitivos não desaparecerá.

O sistema judaico-cristão não dá oportunidades a todos os seus devotos de levar uma vida digna e ética. A ideia de condenação é muito mais terrena que além. Os escravos não mais se revoltam contra um sistema que os coloca em competitividade eterna.

6.4.24

O mundo chegou pelo correio

 

O nosso planeta é indivisível. Na América do Norte, respiramos oxigênio gerado na floresta tropical brasileira. A chuva ácida das indústrias poluentes no meio-oeste norte-americano destrói florestas canadenses. A radioatividade de um acidente nuclear na Ucrânia compromete a economia e a cultura na Lapônia. A queima de carvão na China aquece a Argentina. Os clorofluorcarbonetos liberados por um ar-condicionado na Terra-Nova ajudam a causar câncer de pele na Nova Zelândia. Doenças espalham rapidamente até os pontos mais remotos do planeta e requerem um trabalho médico global para serem erradicadas. E, sem dúvida, a guerra nuclear e um impacto de asteroide representam um perigo para todo o mundo. Gostando ou não, nós, humanos, estamos ligados com nossos colegas humanos e com as outras plantas e animais em todo o mundo. As nossas vidas estão entrelaçadas.

Se não formos agraciados com um conhecimento instintivo que nos mostre o que fazer para que nosso mundo regido pela tecnologia seja um ecossistema seguro e equilibrado, devemos descobrir como fazê-lo. Precisamos de mais pesquisa científica e mais controle tecnológico. É provavelmente muito cômodo esperar que um grande Zelador do Ecossistema venha à Terra e corrija os nossos abusos ambientais. Cabe a nós a tarefa.

Não deve ser difícil assim. Os pássaros - cuja inteligência tendemos a denegrir - sabem o que fazer para não sujar o ninho. Os camarões, com cérebro do tamanho de partículas de fiapos, sabem o que fazer. As algas sabem. Os microrganismo unicelulares sabem. Já é hora de sabermos também.

Carl Sagan


Por que não me ufano


O mercado de livros está infestado de autoajuda e religião. Muito difícil combater a indústria da happycracia sem livrarias com curadoria e leitores profissionais.

O leitor brasileiro está morto. Não encontrou saída da confusão e da tensão política e dos seus problemas sociais sem fim.

Na sala de aula


Bookstore and the invention of information.

Um comércio delicado


O dinheiro continua onipresente no interior do mundo das letras. Os gestores, os financistas, os analistas formados nas escolas de marketing substituíram os caçadores de talentos, os leitores vorazes de pequenas edições.